Jovem se recupera após ouvir médicos o declararem morto .
Um americano de 21 anos que sobreviveu a um acidente de carro em novembro do ano passado contou à rede de TV NBC ter ouvido os médicos o declararem como morto.
Zack Dunlap foi levado para o hospital inconsciente e 36 horas após o acidente uma tomografia cerebral mostrou que seu cérebro já não recebia qualquer fluxo sangüíneo. O rapaz ouviu quando os médicos disseram à família que ele estava com morte cerebral. Os pais de Zack viram o exame e constataram o diagnóstico médico. “Não havia qualquer atividade cerebral”, disse Doug, pai de Zack, a um programa da NBC. Os pais decidiram, então, manter os aparelhos ligados o tempo suficiente para que a equipe encarregada de retirar seus órgãos chegasse de uma outra cidade. “Nós não queríamos vê-lo como um vegetal”, disse o pai. “Sabíamos que ele gostaria que seus órgãos continuassem vivos dentro de uma outra pessoa.” Algumas horas depois de ser declarado como morto, uma enfermeira começou a remover alguns de seus tubos enquanto aguardava a equipe de retirada de órgãos. Reação milagrosa Os primos de Zack Dunlap, Dan e Christy Coffin, ambos enfermeiros, estavam no quarto nesse momento e por sua aparência, desconfiaram que ele não estava morto. Foi quando Dan sacou uma pequena faca de bolso e passou na sola do pé de Zack, que reagiu imediatamente. A enfermeira disse que se tratava de um reflexo, mas o primo insistiu. Enfiou uma de suas unhas por baixo de uma das unhas do primo, que reagiu com mais força, mexendo o braço ao longo do tronco. “Fomos do fundo do poço às alturas”, disse a mãe do rapaz. “Foi o maior milagre que poderia ter acontecido”. Os médicos advertiram à família que ele poderia ficar com sérios danos cerebrais, mas cinco dias depois Zack abriu os olhos e 48 dias após o acidente voltou para casa. O rapaz, que ainda faz tratamento para recuperar por completo a memória, diz estar contando os dias para ter a carteira de motorista de volta. “Estou me sentindo bem, mas às vezes é muito difícil”, disse ele. “Só preciso ter mais paciência. Estou querendo dirigir de novo desde que saí da reabilitação”. |