Monitorando o caçador.

A Nebulosa de Órion (o caçador da mitologia grega) é uma das atrações mais populares do céu. Você pode encontrá-la no Cinturão de Órion, mais conhecido como as Três Marias, agora que o verão se aproxima. Além de ser uma das jóias do céu, a Nebulosa de Órion (M42 nos registros) é uma das regiões de formação de estrelas mais próximas da Terra.

Mais importante ainda, M42 é a região de formação de estrelas maciças mais próxima de nós e este fato faz com que ela seja estudada constantemente e de diversas maneiras. Um dos problemas com as teorias de formação de estrelas maciças, ou seja, aquelas com mais de 8 vezes a massa do Sol, é justamente a distância em que estão os berçários desse tipo de estrela. Para se testar as teorias de formação dessas estrelas são necessários telescópios grandes, instrumentos com altíssima sensibilidade e, principalmente, muito tempo de
observação.

Tudo isso foi resumido nessa foto da Nebulosa de Órion. Aqui vemos uma exposição de quase 13 dias consecutivos do Observatório Chandra que foi superposta a uma imagem obtida pelo Hubble. A imagem do Chandra, em raios-X, é representada pela quase totalidade dos pontos multicoloridos. Já a do Hubble, obtida com luz visível, mostra um complexo de gás e poeira espalhados pela região. Bem no centro da foto está o Trapézio, que pode ser visto em lunetas pequenas e contém as quatro estrelas mais maciças de M42. Em raios-X, uma das estrelas não é muito brilhante.

A imagem mostra como as estrelas maciças estão afetando o meio em que vivem. As regiões mais escuras são regiões onde o vento das estrelas com mais massa já "varreu" boa parte do material. Em contrapartida, é possível localizar regiões extensas e brilhantes em torno de algumas estrelas. Essas regiões são criadas pela compressão do gás (empurrado pelas mais maciças) em torno de estrelas de pouca massa. Todo esse movimento de empurra-empurra é um dos fatores que disparara a formação de novas estrelas.

A imagem em raios-X mostra uma atividade intensa das estrelas do tipo do Sol em seus 10 milhões de anos iniciais. Nesses 13 dias de observação foram registradas tempestades e explosões em raios-X e ultravioleta mais intensas e freqüentes do que antes era imaginado. Hoje em dia o nosso Sol não é tão inquieto e violento assim, mas esse estudo mostra que no início de suas vidas as estrelas calmas e pacíficas de hoje eram rebeldes e bem ativas.

 

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