Nasa libera fotos inéditas de missões à Lua.

Lua
A imagem lunar tirada pela Apollo 15 pesa mais de um gigabyte

A Nasa vai divulgar na internet fotos inéditas da superfície da Lua que permaneceram trancafiadas nos arquivos da agência espacial americana pelos últimos 30 anos.

As imagens de alta definição foram registradas durante as missões Apollo 15, 16 e 17, realizadas pela Nasa na década de 70.

Até hoje, apenas cientistas autorizados pela Nasa tinham obtido acesso às imagens, mas um acordo com a Universidade Estadual do Arizona, nos Estados Unidos, permitiu que a liberação do arquivo na internet.

O departamento de Ciências Geológicas da universidade está digitalizando as imagens em preto e branco em alta resolução.

"Estamos usando uma resolução muito alta, de 14 bits, o que significa que para cada pixel você pode ter 16 mil gradações de cinza", disse Mark Robinson, professor do departamento e principal investigador do projeto, à BBC.

"Normalmente, fotos preto-e-branco são escaneadas a oito bits. Ou seja, não apenas estamos usando uma resolução muito maior, possibilitando detalhes de 0,000005 metro, mas também uma alta resolução de bits, porque queremos preservar o máximo de informação original possível", disse o cientista.

Negativos

Os negativos também estão à disposição dos cientistas em um arquivo permanente dos filmes.

Muitas imagens da Lua capturadas pela Nasa já estavam disponíveis em sites como o Google Moon, mas as imagens do arquivo das missões Apollo tem um nível de definição superior.

Para se ter idéia, uma das imagens, que já está disponível online, capturada pela missão Apollo 15, de 1971, é um arquivo de 1,3 gigabytes.

O projeto prevê a divulgação de mais imagens do solo lunar quando a Nasa lançar novas missões de reconhecimento à Lua, em outubro do ano que vem.

O veículo orbital lunar vai ter três câmeras, entre elas uma grande angular que captura imagens a cores e em infra-vermelho, para fotografar os pólos e aferir condições de luz.

"Ao longo de um ano, vamos construir um filme sobre as condições de luz nos pólos", disse Robinson.

Outras câmaras de altíssima resolução vão ser usadas para determinar novos pontos de pouso para futuras missões tripuladas.

A primeira missão tripulada à Lua, a Apollo 11, só conseguiu pousar porque a tripulação encontrou um local acessível nos últimos segundos remanescentes antes de o combustível para o pouso acabar, já que o local de pouso original estava cheio de pedras.

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