Ordeiras, formigas suíças usam desinfetante.
Insetos coletam resina e colocam no formigueiro, para proteger contra bactérias.
Pesquisa é de grupo da Universidade de Lausanne e foi publicada em revista britânica.
Imagem mostra formiga-da-madeira com a resina que coletou (Foto: Divulgação)
Cuidadosas, as formigas melhoram suas chances de sobrevivência coletando resina para desinfetar quimicamente os formigueiros, anunciaram nesta quinta-feira (21) cientistas da Universidade de Lausanne, na Suíça.
Formigas-da-madeira (Formica paralugubris) observadas pelos cientistas coletam bolas de resina sólida de conífera de até 7 a 8 milímetros de diâmetro e as usam para proteger suas casas contra patógenos de bactérias e cogumelos venenosos, afirmaram os cientistas.
"A presença de resina apóia fortemente a sobrevivência de F. paralugubris adultas e larvas expostas a bactérias Pseudomonas fluorescens, e a sobrevivência de larvas expostas aos fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae", afirmaram os pesquisadores, em artigo publicado na revista "Proceedings of the Royal Society".
"Esses resultados mostram que as formigas-da-madeira capitalizam as defesas químicas que evoluíram em plantas para se proteger coletivamente contra patógenos", acrescentaram.
Em um comunicado posterior publicado pela Fundação Nacional de Ciência Suíça, os cientistas de Lausanne -- Michel Chapuisat, Philippe Christe, Pasqualina Magliano e Anne Oppliger -- disseram que a descoberta "mostra a capacidade formidável dos insetos sociais tomarem medidas de saúde pública dentro de uma colônia".
As formigas não são as únicas espécies a usar a resina desta forma. Muitas aves e alguns mamíferos também incorporam o material a seus ninhos, acrescentaram os cientistas.
Formigas-da-madeira (Formica paralugubris) observadas pelos cientistas coletam bolas de resina sólida de conífera de até 7 a 8 milímetros de diâmetro e as usam para proteger suas casas contra patógenos de bactérias e cogumelos venenosos, afirmaram os cientistas.
"A presença de resina apóia fortemente a sobrevivência de F. paralugubris adultas e larvas expostas a bactérias Pseudomonas fluorescens, e a sobrevivência de larvas expostas aos fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae", afirmaram os pesquisadores, em artigo publicado na revista "Proceedings of the Royal Society".
"Esses resultados mostram que as formigas-da-madeira capitalizam as defesas químicas que evoluíram em plantas para se proteger coletivamente contra patógenos", acrescentaram.
Em um comunicado posterior publicado pela Fundação Nacional de Ciência Suíça, os cientistas de Lausanne -- Michel Chapuisat, Philippe Christe, Pasqualina Magliano e Anne Oppliger -- disseram que a descoberta "mostra a capacidade formidável dos insetos sociais tomarem medidas de saúde pública dentro de uma colônia".
As formigas não são as únicas espécies a usar a resina desta forma. Muitas aves e alguns mamíferos também incorporam o material a seus ninhos, acrescentaram os cientistas.
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