Arqueólogos descobrem aqueduto de 2.700 anos em Israel.

O sistema, que inclui cisternas subterrâneas, cinco bacias ao ar livre, vários canais no interior da rocha e outros externos, funcionou durante 400 anos.

EFE

JERUSALÉM - Arqueólogos das Universidades de Tel-Aviv e de Heidelberg (Alemanha) descobriram, nos arredores de Jerusalém, um sistema para o transporte de água construído no tempo do bíblico Reino de Judá, há 2.700 anos.

O chefe das escavações, Oded Lifshitz, disse que o sistema, que inclui cisternas subterrâneas, cinco bacias ao ar livre, vários canais no interior da rocha e outros externos, funcionou durante 400 anos e é o primeiro encontrado pelos arqueólogos na região, informa o jornal Maariv.

Por enquanto, os arqueólogos não conhecem a história do sistema e nem sabem para que servia. Mas "a maioria das descobertas indica que se trata de um estabelecimento real", disse Lifshitz. O sistema foi descoberto no kibutz Ramat Rajel, quatro quilômetros a sudeste da cidade de Jerusalém, onde existem traços de ocupação humana de 5 mil anos.

Agora, os arqueólogos israelenses e alemães se perguntam para que os reis de Judá precisariam de um sistema de água tão notável perto de Jerusalém, onde até o momento nunca se descobriu algo semelhante, afirma o jornal de Tel-Aviv.

Uma das hipóteses é de que a rede foi construída por algum dos reis que conquistaram e controlaram a região. Outros supõem que o sistema de águas tenha pertencido ao império da Assíria.

Também foram achados no mesmo local restos de um edifício do período muçulmano, construído entre os anos 750 e 1.000 da era cristã.