Chuva de meteoros atinge o pico neste final de semana.
A chuva ocorre todos os anos entre julho e agosto, quando a Terra passa pela cauda de um cometa.
Carlos Orsi (com agências internacionais)
SÃO PAULO - A chuva de meteoros Perseida, que ocorre quando a Terra passa pela cauda do cometa Swift-Tuttle, atinge sua intensidade máxima neste sábado, 12 de agosto. Infelizmente, a chuva terá pouca visibilidade no Hemisfério Sul - o boletim internacional Meteor Activity Outlook prevê cerca de dois meteoros por hora abaixo do equador, contra 15 ao norte - e, para piorar, a noite será de lua cheia, com a luz do disco lunar ofuscando o brilho tênue dos meteoros.
Embora, em teoria, o melhor horário para observar a chuva seja pouco antes do amanhecer, nesse horário a lua estará alta no céu. Então, o melhor é procurar meteoros antes da lua aparecer, o que está previsto para as 21h25, em um lugar de céu claro e longe das luzes da cidade.
A chuva ocorre todos os anos entre julho e agosto, quando partículas de diversos tamanhos da cauda do cometa - algumas menores que um grão de areia - cruzam a órbita terrestre. Essas partículas de pó do cometa batem na atmosfera terrestre a 212.500 km/h, onde se desintegram gerando um intenso raio de luz. O nome "Perseida" se deve ao fato de que os meteoros aparecem na direção da constelação de Perseu.