Astrônomos divulgam atlas do espaço em infravermelho.

Os novos dados sobre jovens galáxias já desafiam a compreensão atual sobre a formação de galáxias.

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Imagem das Plêiades, com novos corpos descobertos em infravermelho em destaque

LONDRES - Astrônomos britânicos divulgam nesta sexta-feira os primeiros dados da mais ampla pesquisa dos céus em luz infravermelha, disponíveis para a comunidade de usuários do Observatório Europeu Sul (ESO). A Pesquisa Profunda Infravermelha do Céu Ukirt (Ukidss, na sigla em inglês) completou o primeiro de sete anos de coleta de informação, estudando objetos cujo brilho é fraco demais para ver visto com luz comum, como objetos muito distantes ou de temperatura muito baixa.

Os novos dados sobre jovens galáxias já desafiam a compreensão atual sobre a formação de galáxias, revelando aglomerados de estrelas que já acumulam grande massa num estágio de desenvolvimento muito Amis precoce que o esperado. A Ukidss fará um atlas de amplos setores do céu em infravermelho. A liberação para o público em geral se dará 18 meses após a liberação dos dados para a comunidade ESO. Os dados são coletados pelo Telescópio Infravermelho Britânico localizado no pico do monte Mauna Kea, no Havaí.