Hubble captura explosão de nascimento de estrelas.

O frenesi de criação de novas estrelas ocorre numa região muito pequena, com cerca de 5.000 anos-luz de diâmetro.

HST
A galáxia Arp 220, na constelação da Serpente

WASHINGTON - Observando o interior da colisão entre duas galáxias, o Telescópio Espacial Hubble descobriu uma região do espaço onde o nascimento de estrelas assumiu um ritmo alucinado. As galáxias, em processo de fusão, aparecem como uma única estrutura, chamada galáxia Arp 220. As imagens de Arp 220 lançam nova luz sobre os primórdios do universo, quando esse tipo de fusão era mais comum.

O olho do Hubble revela mais de 200 gigantescos aglomerados de estrelas dentro da galáxia. O maior desses aglomerados observados pelo Hubble contém material suficiente para fazer 10 milhões de sóis, o que representa o dobro da massa de qualquer aglomerado encontrado na Via Láctea.

Os aglomerados de Arp 220 são tão compactos, no entanto, que mesmo à distância eles aparecem ao Hubble como estrelas únicas. Os astrônomos sabem que se tratam de aglomerados porque são muito Amis brilhantes do que estrelas seriam a uma distância de 250 milhões de anos-luz.

O frenesi de criação de novas estrelas ocorre numa região muito pequena, com cerca de 5.000 anos-luz de diâmetro, onde a poeira e o gás são muito densos. Há mais gás nessa região do que em toda a Via Láctea. "Isso é nascimento radical de estrelas", diz a astrônoma Christine D. Wilson.