México descobre calendário de pelo menos 2.800 anos da Ansa, na Cidade do México.
O descobrimento de um calendário lunar de pelo menos 2.800 anos, localizado na área arqueológica de Tamtoc, no Estado mexicano de San Luis Potosí, pode confirmar a presença da cultura Olmeca no centro do México. A informação foi divulgada por um arqueólogo mexicano.Guillermo Ahuja, responsável pela zona de Tamtoc, afirmou que o calendário pesa 30 toneladas, tem 7,6 metros de largura, 5 metros de altura, espessura de 40 centímetros e tem 13 figuras esculpidas de uma simbologia especial.
Estas figuras serão analisadas por especialistas para determinar se, como pensam, foram criados em um período similar ou anterior ao que se desenvolveram os Olmecas --isto mudaria informações sobre o período clássico da costa do golfo do México.
O arqueólogo, que há mais de cinco anos investiga a zona arqueológica, disse que a interpretação do calendário permitirá saber se os Olmecas (civilização que se desenvolveu nas estados de Veracruz e Tabasco, sobre o Golfo do México) conviveram com os huastecos ou se existia um grupo paralelo.
A zona arqueológica de Tomtoc, a primeira cidade huasteca descoberta no Estado de San Luis Potosí, foi ocupada do ano 800 a.C até 1.400 d.C.
O calendário lunar, descoberto sob a terra em fevereiro de 2005, estava quebrado e, por isso, um grupo de especialistas trabalha em sua restauração. Dentro de um mês poderá ser colocado no local que ocupava originalmente, informou Ahuja.
"É importante que se veja o contexto original em que foi encontrado para que o público conheça como funcionava a cidade", disse o especialista.