Nasa quer enviar quatro astronautas à Lua em 2018.

Conceito da nave espacial que voará à Lua
Nave espacial teria conceito similar às das missões Apollo
A Nasa (Agência Espacial Americana) revelou nesta segunda-feira detalhes de seu plano de enviar quatro astronautas à Lua em 2018, usando um nova nave espacial.

Se o plano se transformar em realidade, essa será a primeira missão tripulada à Lua desde 1972, quando a nave Apollo 17 fez a jornada.

O administrador da Nasa Michael Griffin disse que a missão dará início ao objetivo de "expandir a presença humana no sistema solar e além", e que a empreitada deve custar cerca de US$ 104 bilhões.

Os ônibus espaciais, usados atualmente nas missões tripuladas da Nasa ao espaço, devem ser aposentados em 2010.

Para substitui-los, a agência espacial americana planeja construir o veículo espacial com design parecido ao da cápsula lunar da série Apollo, mas três vezes maior e com "tecnologia atualizada", disse Griffin.

De acordo com a Nasa, o novo veículo espacial seria também dez vezes mais seguro que os atuais ônibus espaciais, além de poder ser reutilizado até dez vezes.

Marte

Um dos objetivo da nova missão à Lua, está de acordo com a visão de exploração espacial apresentada em janeiro de 2004 pelo presidente americano George W. Bush, é viabilizar o uso do satélite como base para uma missão tripulada a Marte.

Na base lunar planejada pela Nasa, os astronautas fariam uso dos recursos naturais da Lua para obter recursos que, por sua vez, permitiram a ida ao planeta vermelho.

Mas mesmo antes do anúncio oficial, alguns políticos americanos já vinham reconhecendo que a implementação da visão apresentada por Bush não seria fácil, em razão dos altos custos.

“Este plano aparece em um momento em que a nação enfrenta um significativo desafio orçamentário”, disse Bart Gordon, deputado democrata pelo Estado do Tennessee.

Segundo ele, “alcançar um acordo para que o plano seja executado será difícil de obter no corrente ambiente, e é claro que uma forte liderança presidencial será necessária”.