Remédios ou venenos?
A idéia que algo chamado "remédio" cura uma "doença" é uma mistificação. A manutenção e a recuperação da saúde é um processo fisiológico natural que não pode ser auxiliado, substituído, ou realizado por nada estrangeiro ao organismo vivo.
A cura é um processo como o crescimento, a reprodução e a digestão. Somente o próprio organismo vivo pode realiza-la e qualquer interferência interrompe e impede seu progresso natural. O que erroneamente se denomina "doença" é geralmente uma ação curativa do organismo tal como a febre, a inflamação, a tosse, o vômito etc.. É a "doença" que cura o doente! Do que a doença cura o doente?
De seus maus hábitos e de seus vícios. Se ele modifica seus hábitos, não terá mais necessidade da doença e ela partirá como veio. Querer curar a doença é feitiçaria. Estes sintomas desagradáveis já são o processo de recuperação da saúde. Sendo o organismo que faz a tosse, a inflamação , a febre para corrigir, eliminar e refazer as células, qual a função de uma substância estranha ao corpo e a sua fisiologia chamada "remédio"? Na verdade a única e exclusiva função dos remédios é a de suprimir o sintoma, anestesiar o doente dos processos desagradáveis, mas estes produtos antifisiológicos impedem que o organismo cure a si mesmo,- eles são venenos!
Para o organismo vivo uma coisa é alimento ou veneno. Os remédios não são alimento, aliás interferem perigosamente nas funções normais. Assim, estes venenos devem com toda urgência, serem eliminados antes que se combinem quimicamente com as células matando-as. Uma maçã, por exemplo, é facilmente preparada pela mastigação e saliva para ser absorvida nos intestinos, manter a vida e a saúde e regenerar o corpo. As células colocadas em contatos com alimentos vivem deles, mas as células colocadas em contato com "remédios" são certamente aniquiladas. Um veneno não se torna um "remédio" porque foi receitado por um doutor, ou porque alguém o chama de remédio.
A medicina e outras profissões curativas não reconhecem o poder auto-curativo do organismo vivo. Eles não reconhecem o caráter remediador do processo chamado doença e atacam a entidade fictícia que sua imaginação criou, eles não sabem que o processo da doença representa a força curativa da natureza em ação. Os remédios não existem e assim também não existe uma prática de curar através de remédios.
A doença não é uma entidade com vida própria que "ataca" casualmente as pessoas com o objetivo de destruí-los. Os remédios são ótimos, como fontes de lucro para quem os indica, fabrica e vende, mas são perigosos ou mortais e iludem o doente. Quem ingere remédios certamente terá seu tempo de vida diminuído e doenças e invalidez decorrente destes venenos. O remédio é uma ilusão perigosa e inútil. Nunca ninguém se curou ao tomar um remédio. E é sabido que nem um resfriado eles podem curar, quanto mais um câncer, por exemplo!
Recentemente, a mídia noticiou a condenação do ácido acetil-salicílico (Aspirina), ministrados para as inocentes crianças por pais e doutores ignorantes durante quase 100 anos e que levou a morte milhares e prejudicou milhões. E assim como este exemplo a outros inúmeros. Lembre-se da talidomida, também exaustivamente testada em animais e depois aleijou e matou milhares. Crimes contra a humanidade autorizados! Os remédios de 40 anos atrás foram quase todos deixados de lado como perigosos ou inválidos.
Todos os anos surgem novos medicamentos que nos dizem e afirmam que são seguros e melhores que os anteriores, mas isto vem acontecendo a séculos sempre com o mesmo final: ilusão e frustração.
A saúde não é e jamais será função de remédios, vacinas, soros ou qualquer outra prática antifisiológica. A saúde é função de bons hábitos de vida e de ambiente próprio, não poluído. O que cura é instrução, é saber como o organismo funciona e isto exclui os remédios, mas inclui alimentos , ar água, sol, solo, pensamentos, sentimentos puros. O processo de cura é natural e certo quando se respeitam as condições orgânicas. Não há mágica, não há abacadabra, não há feitiçaria científica ou "natural" que substitua o poder curativo do organismo vivo.
Há uma grande diferença entre preservação da saúde que se assegura pelo emprego legítimo dos meios normais da vida e a prevenção da doença que se busca pelo emprego ilegítimo das drogas envenenadores, vacinas e soros e cirurgias. Há também uma vasta diferença entre o e restabelecimento da saúde que se faz através das forças e processos intrínsecos ao organismo vivo utilizando os meios normais da vida, e a cura da doença que se busca com a ajuda dos medicamentos envenenadores , vacinas, cirurgias etc..
A doença é apenas uma diminuição da saúde. Ao dar nome as doenças elas não se transformam em indivíduos com vontade própria. Mas as doenças são processos de cura conduzidos pelo organismo vivo objetivando o retorno das melhores condições de saúde. Os remédios fazem parte do "arsenal médico" para "atacar" as doenças, para eliminá-las. Ora, como é possível eliminar um processo fisiológico comandado pelo próprio organismo vivo que visa restabelecer a saúde?
A interferência neste processo complexo que envolve todo o organismo, e é sempre a favor da vida, só pode danificar o organismo e impedir que a auto-cura se realize naturalmente e na sua melhor forma. A dor, a febre, a canseira, o mal-estar não são a "doença", mas a cura do organismo. Todo reparo , eliminação é doloroso e desagradável. Ninguém se cura através do prazer.
Seria absolutamente anti-natural e contra a natureza o mal que fazemos a nós mesmos ser premiado com prazer. Esta é claro, seria a forma mais rápida para destruir-nos. As auto-agressões necessariamente terão respostas desagradáveis. E na recuperação, preservação da saúde do organismo vivo é soberano e a única fonte possível de ajuda.
Nada externo, que sempre é anti-fisiológico pode beneficiar em qualquer medida o organismo.É mais do que ingênuo pensar que um remédio criado por um pobre homem ignorante e com interesses escusos possa fazer o trabalho que o organismo vivo com trilhões de anos de experiência e sabedoria faz com perfeição e sem interesses de lucro.
A humanidade mantém a esperança vã que mesmo mantendo seus maus hábitos se descobrirá um remédio que lhes curará sem que seja necessário suprimir as causas que arruínam sua saúde.
Todo efeito necessariamente tem causa. Um desarranjo no organismo sentido como dor, febre, fraqueza, etc., tem causa e a causa é conhecida: são os maus hábitos de vida. Quando não há causa não haverá efeito. Mas quando o efeito existe , ao se eliminar a causa este desaparecerá.
Assim quando os maus hábitos são eliminados a "doença" naturalmente e certamente desaparece. O princípio do remédio é eliminar o efeito, que é a "doença" sem suprimir as causas que levaram ao efeito. Ora, isto é impossível, é um engano, é uma ilusão. Tanto é assim que nem mesmo a cura de uma simples gripe foi descoberta e não será jamais.
Alguns pretendem curar o câncer, a diabetes, etc, quando são incapazes de curar que seja um resfriado. Muitos dos remédios que estão sendo vendidos hoje nas drogarias de nosso país já estão proibidos em seus países de origem porque foram considerados danosos à saúde e à vida.
Milhares de remédios são retirados de circulação todos os anos e que foram ingeridos por milhões de pessoas por dezenas de anos causando prejuízos a saúde e matando muitos. Os novos remédios autorizados hoje serão , certamente proibidos amanhã e serão substituídos por outros "mais modernos", "mais seguros" e "mais eficientes". O que é um mito, uma ilusão e um modo de enganar para vender drogas prejudiciais à saúde autorizadas por governos corruptos.
Os dispensadores de remédios se recusam reconhecer a influência poderosa do modo de vida na produção e na manutenção da saúde e da doença. Eles procuram as causas em entidades estrangeiras: vírus , bactérias, parasitas. E todos os seus meios curativos são dirigidos contra estas causas fictícias. Estes "curadores" não estão ocupados com a saúde das pessoas, mas sim de suas doenças. A saúde e as suas causas não lhes interessam.
Para eles a doença é um grande negócio, eles se interessam pela má saúde. O problema com os remédios é que eles estão baseados em um princípio falso. Ou seja, que existe uma "doença" a ser eliminada através de um agente externo que é capaz de derrotar a doença como se derrota um adversário.
Os remédios não existem. E o motivo disto é que:
1) - A existência de qualquer remédio anularia a lei de causa e efeito. Ora esta lei não pode ser anulada jamais por ninguém e é o princípio da ciência: "Sem causa não há efeito; e diante de um efeito procure-se uma causa". Nenhum remédio pode impedir os efeitos de uma vida desregrada. Para tornar sóbrio um bêbado é necessário que pare de beber. Nenhum remédio pode anular o efeito do tabaco.
Não é possível anular as leis da natureza, elas são imutáveis e eternas. Ninguém escapa incólume das ofensas contra a própria vida. Nenhum truque, seja ele um remédio natural ou químico impedirá os danos ao organismo agredido e também não poderá recupera-lo.
A natureza não criou remédios, mas só punições. Somente, portanto, suprimindo as causas poderá se chegar a eliminação dos efeitos (da doença). Qual é a causa da doença? Ela é conhecida a milênios e jamais mudou e nada se descobriu ou se descobrirá sobre ela: é um modo de vida malsão.
2) - O sintoma (mal estar) é o inimigo do doente? O que comumente se chama doença é a ação salutar do corpo para restabelecer a saúde diminuída pelos maus hábitos de vida.
3) - Não é possível ajudar a natureza. Os processos fisiológicos acontecem a uma velocidade e numa complexidade impossíveis de serem seguidos ou imitados. Interferir num processo é destruí-lo. Portanto os remédios só podem atrapalhar e impedir os processos genuínos de cura, mas jamais poderão substituí-los.
Os mesmos processos que atuam na reprodução; crescimento e desenvolvimento; reparação e substituição de partes gastas e danificadas; recuperação da energia de um corpo esgotado; excreção de dejetos; reparação de danos por acidente; restabelecimento e restauração do corpo doente; manutenção da saúde em seus melhores níveis é o único poder curativo conhecido.
Estas forças e processos são insubstituíveis e são auto-aplicadas. Os métodos de cura, os remédios, são inumeráveis e sempre acabam mostrando-se um fracasso e isto tem sido assim desde milênios. Os mesmos processos e inteligência que desenvolve o organismo e mantém a vida é o mesmo que faz com que as feridas se cicatrizem e a saúde é restabelecida.
O poder de cura não se encontra numa caixa contendo medicamentos, numa seringa, ela é inata e exclusiva do corpo vivo, é inata e não pode ser transmitida de uma pessoa a outra.
Na natureza tudo é alimento ou veneno em relação ao organismo humano. Assim é que tudo aquilo que não pode ser utilizado deve ser rejeitado. O alimento é aquilo que pode ser transformado em tecidos ou fluidos no corpo humano.
O ORGANISMO , EM CONDIÇÕES NORMAIS RECONHECE UM VENENO E O REJEITA IMEDIATAMENTE pelo gosto, pelo cheiro, pela sensação que ele provoca, pelo vômito, diarréia etc.
O emprego de um veneno transforma a aversão em desejo específico.
O corpo se esgota ao resistir a estes venenos. É o que chamamos tolerância ou "adaptação".
A força de desejo por um veneno é proporcional a sua virulência. O que repugnou tanto ao princípio desperta desejo depois. A excitação mais ou menos agradável pela satisfação do desejo provoca depois uma reação de depressão. Isto jamais acontece com os alimentos.
O viciado tende a satisfazer seus desejos pervertidos de duas maneiras: Aumentando a dose ou a concentração; ou mudando de droga de tempos em tempos.
Os remédios provocam, sempre, reações contrárias e opostas aos "efeitos" iniciais: O purgante provoca constipação; os tônicos fortificam e depois enfraquecem; os tranqüilizantes levam ao nervosismo e a insônia permanente; os anticoagulantes levam a coagulação etc..
As substâncias inertes não agem jamais. É o organismo vivo que age sobre as substâncias inertes (mortas). Não é o laxante que "age" sobre os intestinos, mas os intestinos que agem sobre o veneno que é eliminado por eles (intestinos). Assim, os medicamentos não agem sobre o organismo , mas é o organismo que age sobre eles para lhes expulsar, porque são venenos inúteis e perigosos. A verdade disto é que um veneno não "age" sobre um corpo morto, mas um organismo muito vital, como de um jovem, reage violentamente à presença de um veneno (remédio) expulsando-o.
O fato é que não precisamos de nenhum medicamento, vacina, soro, ou ajuda externa artificial para viver com saúde e bem estar.
Os princípios ativos dos remédios são, na verdade, venenos que obrigam o organismo a lutar para manter o equilíbrio e a vida.
Os resultados dos testes das drogas em animais não são transferíveis para os humanos. O que funciona para um animal não pode mesmo ser aplicado em outro de espécie diferente.
Os médicos proeminentes americanos ganham milhões de dólares anuais para testar em seus pacientes, que os pagam regiamente drogas que não tiveram ainda aplicação no público.
O motivo é que os testes em animais não são válidos jamais para pessoas e só servem para defender as indústrias de processos.
Veja a talidomida por exemplo. Foi testada por mais de 3 anos em macacos, cachorros e ovelhas sem que mostrasse qualquer efeito mais alarmante e depois, quando aplicada em mulheres levou a prole deformada produzindo milhares de monstros humanos sem pernas braços, olhos, nariz etc.. E a indústria que a produziu escapou de processo criminal porque tinha "testado" em animais.
Os remédios, todos eles, são incapazes de trazer a saúde, mas encurtam a vida e ao anestesiar o indivíduo para seus sintomas dão uma falsa sensação de melhora e acabam por trazer limitações e invalidez ao usuário. Há uma falsa idéia de que as drogas são remédios para os doentes e veneno para os saudáveis.
Ora, nada é mais falso. Primeiro, a receita do médico é incapaz de transformar um veneno em remédio. O que é veneno é veneno sempre, e o veneno é veneno em qualquer quantidade. Em seguida, na doença e na saúde os princípios e leis da vida e da fisiologia são as mesmas. Portanto, o que faz mal a uma pessoa em boa saúde fará mal também, ou mais, para um doente enfraquecido.
Os remédios "inocentes", vendidos sem restrição para os ignorantes dos princípios da saúde, revelam-se os venenos mais violentos. É o caso do AAS (ácido acetil-salicílico) um veneno que matou milhares de crianças por todo o mundo e continua matando e foi proibido na Inglaterra já há muito tempo e tem restrições de uso cada vez maiores.
Mas , mesmo sendo ciência a medicina tem dois pesos e duas medidas. As regras lá da Inglaterra ou dos EUA não são adotadas aqui logo. Isto pode levar muitos anos porque há interesses financeiros inconfessáveis por trás destes verdadeiros crimes contra a humanidade.
As pesquisas com os remédios gastam somas milionárias e é evidente que depois querem o seu lucro, que não é nada modesto - no mínimo 100 vezes o investido. Assim o interesse destes senhores é no lucro, no dinheiro e não na saúde. A saúde não é, e jamais poderá ser um assunto lucrativo. Mas quando há interesse na má saúde, como é o caso das indústrias e aqueles que estão associados a elas, não poderá se esperar nenhuma honestidade e ética.
A grande maioria das doenças modernas são doenças iatrogênicas, isto é , doenças causadas por medicamentos. Todos os "princípios ativos" contidos nos remédios, mais dia menos dia levam a destruição do corpo porque são venenos violentos.
Todos os medicamentos causam, sem exceção dependência física e psicológica, o que quer dizer que viciam. Mais de 95% de todos os remédios de 40 anos atrás foram abandonados e considerados perigosos, inadequados, etc. Todos os anos milhares de remédios são substituídos, mas só após terem sido usados por décadas e feito milhares de mortos e inválidos.
Tudo o que os remédios prometem não cumprem e não poderão cumprir jamais porque eles são uma ilusão. Não existem remédios, mas somente venenos que levam a destruição da vida e da saúde.
Os governos recebem altas somas de impostos das indústrias dos medicamentos. As indústrias recebem autorização, sob certas condições, para produzir e comercializar suas drogas. E o povo é a vítima desta relação ilícita, prostituída.
Nossa constituição é muito mais frágil do que os animais. A complexidade de nossa constituição e o fato de sermos projetados para certos objetivos elevados nos dotou de uma sensibilidade que exige cuidados especiais. Temos muito mais "circuitos" que os animais, e mais delicados. Todas as avarias em nossa constituição complexa são muito mais graves e permanentes do que aquelas nas constituições dos animais, muito mais simples e rudes. As radiações que matam homens não são perigosas para os ratos , por exemplo.
Os efeitos perniciosos dos medicamentos, em sua grande maioria são, a longo prazo, 20 ou 30 anos depois, o que torna difícil relacionar causa e efeito. As famosas "doenças de civilização" são em sua grande maioria nascidas do uso de drogas , vacinas e radiações.
*-Fernando Travi - Biogenista - Presidente da Sociedade Brasileira de Biogenia e Higienismo